quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Atuação do Psicóloga na área Social

          Olá, tudo bem?

      Sempre tive vontade de escrever sobre isso... como Psicóloga e com alguma experiência em CRAS, gostaria que as pessoas tivessem bem claro a função de um profissional de Psicologia na área social.

        Desde 1993, através da LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social), a Assistência Social é reconhecida como política pública e de proteção social, e tem como objetivo garantir direitos e promover a cidadania para aqueles que vivem em situação de vulnerabilidade social ou que se encontram em situação de violação de direitos.

      Então, em 2004, a partir da implantação do SUS (Sistema Único de Saúde), a Psicologia foi institucionalizada no serviço de proteção social, sendo, o Psicólogo, chamado para compor equipes de referência. E, em 2011, o Psicólogo passou a compor equipes de referência de forma obrigatória, a partir da Resolução nº 17 do Conselho Nacional de Assistência Social a favor da proteção social básica e especial.

        Visto como um profissional necessário para atuar junto á população de necessitados da política de Assistência Social, o Psicólogo irá atuar com compromisso social na perspectiva de garantia de direitos, através de estratégias construídas para efetivar o acesso do cidadão aos direitos socioassistenciais. Esta atuação, por sua vez, passa a ser interdisciplinar, integrada e articulada em rede.         

      A partir daí, o compromisso do Psicólogo na Assistência Social estará voltado á garantia de direitos aos usuários, sem esquecer dos princípios éticos regidos pelo Código de Ética Profissional: respeito e promoção da liberdade, da dignidades, igualdade e integridade do ser humano, a prestação de serviços psicológicos de qualidade, o respeito ao sigilo profissional e o compromisso com o usuário.

       Deve-se levar em conta o contexto familiar, o comunitários e social no qual o usuário está inserido e não apenas levar em consideração as demandas imediatas, sendo que é direito do mesmo ser atendido por uma equipe interdisciplinar. Mas o que é atendimento interdisciplinar? Pode ser entendido como a compreensão exata do objeto de intervenção de cada profissional envolvido, possibilitando compartilhamento de diversas técnicas e práticas, sem desconsiderar as particularidades de cada profissão.

         Assim, o Psicólogo tem como principal objetivo atuar na leitura contextualizada das demandas trazidas pelos usuários envolvidos na situação de vulnerabilidade e violação de direitos vivenciada, e não através do atendimento psicoterapêutico.

      É necessário ressaltar a diferença da atuação em duas esferas de proteção social:
  • CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) - proteção social básica - necessidade de um trabalho predominantemente comunitário voltado à potencialização e prevenção.
  • CREAS (Centro de Referência Especializado em Assistência Social) - proteção social especial - direcionado a situações de desgaste e rompimento de vínculos familiares e comunitários, o que coloca a demanda de uma maior especialização.
        Em relação ao questionamento da atuação clínica na esfera da Assistência Social, não é indicado que os profissionais adotem o atendimento clínico nos CRAS e CREAS, mas que intervenham de forma a utilizar seus recursos técnicos e teóricos de modo a compreender os processos subjetivos que possam gerar ou contribuir para a incidência de vulnerabilidade e risco social de famílias e indivíduos; contribuir para a prevenção de situações que possam gerar a ruptura dos vínculos familiares e comunitários etc.; favorecer o desenvolvimento da autonomia dos usuários da Assistência Social.

        É comum confundir a abordagem psicossocial com a psicoterapia porém, embora este atendimento possa e deva gerar efeitos terapêuticos, distingui-se da psicoterapia pela forma de intervenção e pelos objetivos. Se faz necessário ter claro quais são os objetivos da atuação na Assistência Social e assim balizar as técnicas próprias da Psicologia que serão utilizadas.

           Enquanto a Assistência Social for confundida com assistencialismo e os profissionais da área não fizerem nada para mudar essa visão, de forma conjunta (porque não adianta a minoria tentar...), o real objetivo da equipe de apoio não poderá ser alcançado, o que dificultará ainda mais o exercício das profissões envolvidas. 

          Em cidades pequenas mais ainda, pois é nítido que o interesse político passa por cima de qualquer profissional qualificado, escalando aqueles que caminham no ritmo da "situação" sem se preocupar com o sucesso do serviço oferecido. 

            Temos que pensar que trabalhar com pessoas não é fácil e requer muito mais do que recursos financeiros, porém, o interesse de poucos coloca a maioria das pessoas em posições secundárias, tendo que aceitar o que é oferecido á eles sem reclamar, como se fosse um favor prestado e não mais um direito cumprido.

             Espero ter ajudado a esclarecer algumas dúvidas!!!!!
          
Até mais  

Fonte: Revista Contato Ano 14 - Edição nº81 - Mai/Jun 2012

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Psicoterapia - indicações e vantagens

Bom dia pessoal, tudo bem?


Tomei liberdade de compartilhar esse texto que foi publico na página Fale Mais Sobre Isso - Psicologia e Saúde Mental Ψ do Facebook. É um texto do Psicólogo paulista Artur Scarpato que tem como objetivo explicar ao público leigo quais são as indicações e vantagens da Psicoterapia.






A Psicoterapia é um método de tratamento, uma aplicação dos conhecimentos da Psicologia e da Psicopatologia na clínica psicológica, sendo também chamada de Psicologia Clínica. 
A psicoterapia é um valioso recurso para lidar com as dificuldades da existência em todas as formas que o sofrimento humano pode assumir como transtornos psicopatológicos, distúrbios psicossomáticos, crises existenciais , estados de sofrimento, conflitos interpessoais, etc. A psicoterapia é também um espaço favorável ao crescimento e amadurecimento, um lugar/tempo/modo privilegiado de criar intimidade consigo mesmo, de estabelecer diálogos construtivos etransformar padrões estereotipados de funcionamento, restabelecendo o processo formativo e criativo de cada um. A Psicoterapia oferece uma oportunidade de compreender e mudar os padrões relacionamento interpessoal. Os problemas vinculares são fonte de incontáveis sofrimentos, favorecendo a ocorrência de inúmeras doenças. Em alguns casos, a Psicoterapia cumpre também uma função deeducação para a vida, oferecendo um espaço de aprendizado, com instrumentos e conhecimentos que podem ajudar na orientação e condução da vida. Esta função torna-se fundamental em situações de desestruturação decorrente de crises ou casos de imaturidade psicológica, quando a pessoa se sente verdadeiramente inapta para lidar com os enfrentamentos e dificuldades em sua vida. 


ALGUMAS APLICAÇÕES DA PSICOTERAPIA 
A psicoterapia é um processo que permite transformações profundas da pessoa, com resultados evidentes em diversas situações como: 
• tratamento de transtornos psicológicos como transtorno do pânico, fobias, transtorno dissociativo, depressão, anorexia, estresse pós traumático etc. 
• tratamento de transtornos de personalidade como transtorno borderline, transtorno esquizóide, transtorno paranóide, etc . 
• trabalho sobre conflitos pessoais, conjugais, familiares, interpessoais e grupais que podem produzir ou contribuir para o sofrimento psicológico.
• elaboração de crises existenciais, de transições difíceis (luto, crises profissionais, etc) e dificuldades nas mudanças de fases de vida (puberdade, adolescência, vida adulta, menopausa, envelhecimento, etc.) 
A Psicoterapia pode trazer enormes benefícios como: 
• desenvolvimento da capacidade de autogerenciamento, aprendendo a dialogar com os estados internos, a regular os estados emocionais e adquirir autonomia. 
• desenvolvimento da capacidade de auto-observação e auto-reflexão 
• sair dos padrões estereotipados e criar novas narrativas de si,novos modos de compreender e conduzir a própria vida 
• desenvolver habilidades interpessoais como capacidade empática - saber se colocar no lugar do outro -, capacidade de comunicação, assertividade, resolução de conflitos, etc. 
• fortalecimento psicológico - ampliação da resiliência - para aumentar a tolerância e a capacidade de crescer com as dificuldades que a vida apresenta. 
• favorecer a saúde integral, física e psicológica 
• busca de sentido existencial 
• amadurecimento psicológico 


UMA ABORDAGEM INTEGRADA 
A Psicologia Clínica ocupa um lugar fundamental na área da saúde, por oferecer uma visão integrada do ser humano, incluindo as dimensões psíquica, orgânica, social e espiritual agindo conjuntamente na produção da existência humana, assim como de seus equilíbrios e desequilíbrios. Não é possível hoje se falar em “doenças orgânicas” sem uma consideração pela dimensão psicológica e emocional, sendo evidente a natureza psicossomática da existência humana. Já há algum tempo as pesquisas científicas tem demonstrado que as experiências de vida influenciam diretamente o processo de ativação genética, assim como influenciam as mudanças estruturais que ocorrem no cérebro. Deste modo torna-se cada vez mais artificial a distinção entre doenças mentais e doenças orgânicas. Cada ser humano - psicossomático por natureza - vive uma história de interações, encontros e acontecimentos em que as doenças, quer se manifestem mais no corpo ou na “mente”, sofrem forte influência dos desequilíbrios existenciais e de soluções inadequadas de vida. Os aspectos psicológicos participam não somente da formação de muitas doenças como tem um papel fundamental na sua recuperação. A psicoterapia oferece recursos importantes para uma compreensão mais ampla do processo de adoecimento assim como estratégias para uma vida mais saudável e integrada. 


AS ABORDAGENS TEÓRICAS 
Há diversas escolas teóricas na Psicologia que podem ser agrupadas em cinco principais perspectivas, com seus ramos e derivações: 


Psicodinâmica 
(Psicanálise, Psicologia Analítica, etc) 
Humanista 
(Gestalt, Psicodrama, etc) 
Corporal 
(Reichiana, Bioenergética, etc) 
Cognitivo-comportamental 
Sistêmica 


A diversidade decorre tanto da complexidade do tema - a psique humana - como da origem e desenvolvimento da Psicologia a partir da influência de diferentes ramos do conhecimento, da Filosofia, da Medicina, das Religiões, etc. 
No geral, as diferentes abordagens teóricas apresentam alguns elementos básicos, como: (1) uma teoria sobre o funcionamento mental, (2) uma teoria do desenvolvimento, (3) uma explicação sobre a origem do sofrimento (psicopatologia) e (4) uma visão sobre o processo terapêutico. 
Ultimamente tem sido comum que terapeutas de uma abordagem teórica utilizem técnicas originadas em outras escolas. A busca de melhores resultados na clínica parece estar promovendo estes intercâmbios. Talvez isto indique um movimento na Psicologia de integração entre as diferentes abordagens teóricas. 


OS TIPOS DE PSICOTERAPIA 
Há alguns tipos de psicoterapia, conforme as necessidades e a configuração dos problemas, sendo o s principais: 
• Psicoterapia Individual para crianças, adolescentes, adultos e idosos. 
• Psicoterapia de Grupo 
• Psicoterapia de Casal 
• Psicoterapia de Família 
• Psicoterapia Institucional 


OS PRAZOS VARIAM COM OS OBJETIVOS 
Um século de pesquisas e desenvolvimento permitem que aPsicoterapia alcance resultados cada vez maiores e mais significativos. 
No geral, os prazos de tratamento são relativos aos objetivos almejados e à gravidade do problema. Há vários desenvolvimentos recentes em psicoterapias breves, que são focadas em objetivos específicos. Atualmente é possível atingir resultados significativos em períodos de 6 a 12 meses e há processos terapêuticos mais profundos que se encerram satisfatoriamente em prazos inferiores a 3 anos. 
Há casos que demandam um trabalho terapêutico mais demorado, geralmente com problemática mais séria, envolvendo traumas precoces, desorganização psicológica, problemas vinculares, imaturidade psicológica etc. Estes trabalhos podem exigir anos de trabalho contínuo, compensados por mudanças significativas que o trabalho psicoterapêutico pode propiciar. 
Algumas pessoas encontram na terapia um ambente fundamental deacompanhamento de seu processo de vida, de auto-conhecimento e desenvolvimento pessoal, onde são trabalhadas transformações profundas ao longo de vários anos. São situações em que o processo terapêutico não tem um prazo definido, em comum acordo entre o profissional e o cliente. 
Apesar de poder parecer, à primeira vista, um tratamento oneroso em termos de tempo e dinheiro, a psicoterapia tem se mostrado, na realidade, um modo econômico de tratamento. Pesquisas indicam, por exemplo, que a psicoterapia diminui os índices de consumo de medicamentos e de internações hospitalares. A psicoterapia tem se mostrado também um tratamento economicamente compensador por prevenir e tratar problemas psicológicos que, quando não tratados, trazem enormes prejuízos financeiros para as pessoas, as famílias e mesmo para a economia do país. 
Os tratamentos psicológicos demonstram uma grande potência de transformação das vidas, compensando os investimentos realizados. 


O VÍNCULO NA PSICOTERAPIA 
O ser humano nasce, cresce e vive em ambientes vinculares . Destes ambientes depende seu bem estar e suas realizações na vida. Os problemas vinculares - da primeira infância à terceira idade - afetam profundamente a capacidade que as pessoas têm de amar, trabalhar e viver. A psicoterapia é um espaço para se esclarecer e transformar estas dificuldades vinculares. Este processo ocorre através de uma relação saudável com um profissional eticamente comprometido e tecnicamente qualificado. 
A base de uma boa terapia está na relação terapêutica. A boa terapia se desenrola num enquadre clínico com um vínculo que favorece este processo. Aí está um dos segredos desta arte e ciência: criar um ambiente que permita a revelação do mundo interno e favoreça o desenvolvimento do processo singular de cada um. Neste clima é possível que o ser mais oculto e amedrontado se mostre, seja ouvido e transforme-se, que o processo formativo possa prosseguir formando vida.


POR QUE A PSICOTERAPIA FUNCIONA ? 
As pesquisas demonstram uma grande eficácia da psicoterapia. Mesmo as recentes tecnologias de mapeamento cerebral têm permitido demonstrar como o tratamento psicológico age transformando o funcionamento cerebral. A eficácia do tratamento psicológico, que já era conhecida há várias décadas, tem sido corroborado recentemente pelos novos conhecimentos das neurociências.
Existem centenas de livros e pesquisas explorando e explicando porque a psicoterapia funciona. Porém, como simples exercício de compreensão, vamos listar alguns motivos para tentar entender um pouco sobre a efetividade da psicoterapia. 
No início da lista, organizada 
num continuum que vai do mais simples ao mais complexo, temos aqueles motivos que são comuns a outras relações de ajuda, mesmo não profissionais, como uma conversa íntima com um amigo, uma conversa sobre um problema pessoal com um professor, um médico, etc. Avançando na lista vamos chegando aos motivos que são próprios da psicoterapia, até aqueles que lhe são exclusivos - possíveis pelo meticuloso treinamento teórico e técnico adquirido pelo psicólogo em sua trajetória de formação profissional. 


Eis alguns motivos pelos quais a psicoterapia funciona: 


1 Ao dividir um problema você passa a ter “meio” problema. Compartilhar ajuda a aliviar a carga emocional e o sofrimento 
2 Os vínculos de ajuda têm um poder curativo. É mais fácil superar as dores através de uma relação autêntica de respeito mútuo do que sozinho. A relação terapêutica é uma relação de ajuda, de compreensão e apoio. 
3 O psicólogo clínico (psicoterapeuta) é um outro , com o olhar e a perspectiva de um outro, o que lhe ajudará ver a sua vida de um modo diferente, lhe fazer perguntas diferentes, ajudá-lo a perceber as coisas de um ângulo que você não tinha visto antes e nem suspeitava ser possível. Assim, a psicoterapia faz você parar para refletir sobre a própria vida. Parar, observar e refletir permite muitas mudanças de orientação, sentido, rumo e aprofundamento da experiência de vida. 
4 O psicoterapeuta conhece teorias psicológicas que ajudam na compreensão do que ocorre com você, auxiliam a identificar o que pode estar errado em sua vida, a direção que você está seguindo e as mudanças de rumo necessárias. A partir de seu conhecimento, o psicólogo pode apontar o que olhar, como olhar e o que fazer com o que se descobre, para que estas descobertas possam ser construtivas em sua vida. 
5 O psicoterapeuta conhece métodos de investigação que tornam possível descobrir aspectos da sua personalidade que seriam inacessíveis a uma observação não treinada ou a uma conversa comum. Há um amplo espectro de técnicas de investigação psicológica que permitem esclarecer problemas de modo extremamente eficaz. 
6 O psicoterapeuta domina técnicas terapêuticas que ajudam a realizar mudanças psicológicas profundas. 
7 O psicoterapeuta está preparado para te compreender a partir do vínculo que você estabelece com ele, das respostas emocionais que você suscita nele. Em seu treinamento ele afinou a si mesmo como instrumento de trabalho para reconhecer pequenas nuances do que você mostra na relação com ele (e consequentemente com “os outros”) e assim poder compreender seus modos de vinculação e suas dificuldades nos relacionamentos. 
8 O psicoterapeuta é capaz de oferecer uma presença autêntica no vínculo com você. Esta relação funciona como catalisador de processos de mudança necessários em sua vida, incluindo a superação dos efeitos de traumas de relacionamentos anteriores. 
9 O psicoterapeuta passou por todos estes passos anteriores, tendo estado em todos os papéis, como cliente, como profissional e como observador, o que o habilita a “sentir-se em casa” em situações difíceis , poder caminhar por terrenos inóspitos, cheios de sofrimento e problemas emocionais e saber ajudar seu cliente a encontrar um caminho de melhora. 
10 O psicoterapeuta inicia seu cliente num caminho de transformação pessoal. Isto é possível porque o psicoterapeuta tem um know-how, um saber fazer que vai além do conhecimento formal, da teoria e da técnica. É um saber baseado na experiência, experiência de vida e experiência da clínica. 


Esta lista poderia ser estendida e aprofundada, mas pretendemos com ela dar uma idéia ao público leigo da natureza do trabalho da Psicologia Clínica numa linguagem diferente daquela do universo teórico, técnico e científico habitual na Psicologia. 


UM CAMINHO DE MUDANÇA 
O processo terapêutico é como atravessar um túnel. Neste túnel você vai rever muitas cenas da historia da sua vida de um ângulo completamente novo, fazendo conexões inusitadas entre os eventos e percebendo a potência do passado para moldar quem você é hoje e a potência do presente para construir novas possibilidades de vida. 
Na travessia deste túnel você vai aprender a reconhecer os seus padrões de comportamento que levam você a se comportar de modo parecido em situações diferentes, muitas vezes “repetindo os mesmos erros”. Você vai aprender a reconhecer o “como” do seu comportamento, como você age, como se relaciona, como pensa,como sente e vai aprender caminhos para poder influenciar e transformar estes padrões. 
Esta é uma travessia acompanhada, acompanhada de alguém que pode ajudar você a se compreender. Alguém que pode te ajudar a transformar o seu jeito de ser, a mudar e a se conhecer profundamente. É uma travessia que pode mudar profundamente a sua vida.


É isso... como eu tinha prometido... espero que tenha esclarecido algumas dúvidas!!!
Até a próxima!!!

quinta-feira, 8 de março de 2012

A necessidade da Psicologia na Estética


Oi...

Como combinado, falarei um pouco sobre a auto-imagem e de como a Psicologia pode beneficiar as pessoas que utilizam meios estéticos para se sentirem melhores. A intenção é trabalhar com a essência da pessoa para que, mais tarde, ela não sofra por perceber que cuidar da aparência pode ser apenas uma maquiagem que satisfaz por um curto prazo de tempo. O melhor é nos aceitarmos da maneira como somos... só assim abrimos caminhos para futuras mudanças e melhoras!!!!

          “Mais importante que a aparência é a essência”. Na teoria é lindo, mas na prática não é o que acontece. Quando observamos uma pessoa, a primeira avaliação feita é da imagem, aparência. Parece ser hábito associar o belo com o bom e o feio com o mal. A mulher moderna faz associação de beleza á êxito social, individual, sucesso profissional, felicidade conjugal. Ela acredita e deposita o poder de sedução e a sexualidade na beleza. E é aí que  a beleza acaba se tornando “reguladora” do comportamento social. Ser bonita é, na verdade, ser bonita para outra pessoa.
          O resultado de uma intervenção estética é satisfatório quando a atuação na imagem trouxer benefícios  para o bem estar da pessoa como um todo. E isto envolve auto-imagem adequada.   
       Auto-imagem é a visão que a pessoa tem de si mesma, levando em conta experiências passadas, circunstâncias presentes e expectativas futuras. Uma auto-imagem adequada sabe diferenciar o que é característica de sua individualidade e o que é conceituado culturalmente. A pessoa reconhece pontos positivos e negativos. Já uma auto-imagem inadequada, supervaloriza um dos extremos: positivo ou negativo, nega características individuais, com autêntica “miopia” na auto avaliação.
         É de grande importância que os efeitos da intervenção estética produzam efeito também na auto-imagem. Embora todos possam usar a melhora da estética a seu favor, existem pessoas que não aproveitam os resultados, permanecendo insatisfatórios.
         Os problemas de auto-imagem são mais freqüentes do que parece e se apresentam em clínicas dermatológicas, estéticas e de cirurgia plástica, pois a pessoa “se vê feia” ou com algum defeito e espera que a correção estética, apenas, resolva o problema, o que não acontece.
         A Psicologia atuando junto com o tratamento estético, além do trabalho clínico, visa também fazer com que um grande número de pessoas se beneficie da moderna tecnologia a serviço do profissional de estética, para a finalidade a que se destinam: tornarem-se mais bonitas e mais felizes.

E aí, o que acham???
Espero que compartilhem suas opiniões!!!

quarta-feira, 7 de março de 2012

Uma aula de amor!!!

Olá!!!


Sei que todas as pessoas têm problemas e os enfrentam da forma como acham que devem... Porém, acredito que, muitas vezes, valorizamos tanto algo que torna-se pequeno diante do que será contado abaixo. Esta é uma cópia, na íntegra, de uma reportagem da revista Seleções - Reader's Digest, do mês de fevereiro de 2012.



O MELHOR REMÉDIO
Nenhuma pílula mágica pode curar Piper Breinholt, mas seus pais lhe dão o melhor tratamento do mundo. Uma aula de amor para todos.


                                                                                                  Por Liz Leyden


          Reagan Breinholt vasculha o terreno junto ao Hospital Infantil Blythedale, nos Estados Unidos, procurando coisas para a filha - que ela possa tocar pela primeira vez. Pinhas, bolotas de carvalho, folhas caídas. O solestá quente, mas não muito forte, perfeito para os olhos de Piper. A pequenina descansa num cobertor e brinca com o relógio gigante que o pai, Jake, usa especialmente por causa dela. Tap, tap, tap. Ela ergue os olhos para ele e um sorriso se estende pelo queixinho miúdo.
          Jake pega uma pedrinha. Piper a examina um instante e depois a rola lentamente para lá e para cá na palma da mão do pai, afastando com habilidade os tubos que vão do pescoço até o respirador ao lado.
          - Reagan! - a voz de Jake se eleva com empolgação. - Ela gosta de brincar com a pedrinha.
          A mulher deixa de procurar pinhas e corre até lá.
          - Pip, olha só o que você ganhou! - diz à filha.
          Não é um lugar próprio para piqueniques, essa faixa estreita de grama espremida entre o hospital e uma rodovia em Nova York. O rugido do trânsito vai e vem para além dos pinheiros. Mas nada disso importa, não ao sol e ao ar livre. Não com Piper do lado de fora pela quinta vez na vida, descobrindo a sensação de uma pedrinha na pele.


          Quando nasceu, o máximo que Piper conseguia fazer era respirar. Em vez de 24 costelas, tinha 13. A mandíbula era malformada; a língua bloqueava parte da garganta. A pressão alta nas artérias do pulmão forçava o seu coração.
          Em uma semana, os médicos do Hospital Presbiteriano de Nova York diagnosticaram síndrome cérebro-costomandibular (SCCM), transtorno genético com menos de 80 casos registrados no mundo inteiro. A doença afeta as costelas, a mandíbula e geralmente outras partes do corpo e se manifesta de forma diferente em cada criança. Os sintomas de Piper eram tão graves que foi por um milagre que ela sobreviveu ao parto.
          Não há cura para a SCCM,  nenhum site na internet no qual os Breinholts possam ter esperanças com casos de sobrevivência. Piper fez 4 anos em maio de 2011, mas nunca conseguiram levá-la para o pequeno apartamento em Manhattan. Em vez disso, organizam a vida em torno do hospital onde ela estiver internada. Percorrem três rodovias para visitá-la todos os dias que o trabalho de cabeleireira (Reagan) e o advogado (Jake) permitem. 
          No início, Reagan e Jake tomaram uma decisão. Embora não pudessem fazer a filha melhorar nem lhe dar a vida que imaginavam, a família seria feliz. Mas, com a melhora da saúde de Piper, eles enfrentam um dilema. Quanto mais saudável ela fica, mais provável que vá para um hospital mais distante. A escassez de lares de tratamento pediátrico pode fazer o que a doença de Piper não conseguiu: separar a família.


          Apesar dos tubos no pescoço e da escoliose que lhe deforma as costas, Piper se move como uma bailarina. A cada passo, alonga a perna comprida e musculosa, equilibrando-se num pé só durante um instante pensativo antes de pousar a ponta do outro pé.
          Reagan narra com uma sequência constante de estímulos:
          - Isso, Piper! Olha que passo grandão! Você consegue, Piper!
          Para a menina, aprender a andar foi um processo difícil e demorado. Ela suportou alongamentos desconfortáveis na barriga, sofreu sobre uma bola de exercícios para fortalecer os músculos abdominais e chorou durante as sessões em que ficou presa a uma tábua na vertical para descobrir como era descansar o peso nos pés. Reagan chama cada uma dessas conquistas de "avanços numa maratona". Nessas circunstâncias, falar em "avanços na caminhada" seria pouco.
          As enfermeiras e os médicos que passam se espantam com o progresso de Piper e falam com ternura das maria-chiquinhas e dos tênis azul-marinho de cano alto. Piper os fita solenemente. Reagan resplandece.
          Em cada visita, Reagan troca a roupa de Piper e lhe arruma o cabelo, independentemente de como estava vestida quando chegaram, como se o dia só começasse quando estão juntos. Jeans justos e suspensórios vermelhos, calças largas com elefantes passeando na barra. Não importa que Piper só possa sair de ambulância; Reagan veste a filha para a vida que deveria ter.
          Alta e exuberante, a mãe inventa apelidos para a filha: Pip, Pipsy, Pip-pip-hurra. Não é difícil imaginá-la como a líder de torcida que já foi. Mas a doença desesperadora de Piper pôs á prova o seu otimismo.
          Na 17ª semana de gravidez, a ultrassonografia revelou uma bolsa de fluído no pescoço de Piper. Apesar das ultrassonografias semanais que intrigavam os médicos e, às vezes, chegavam a durar horas, Reagan tirou a preocupação da cabeça. Ficou muito contente de ser uma menina e sonhava com as roupinhas que faria. 
          Piper chegou nove semana antes da hora, numa cesariana de emergência. Os Breinholts conheceram a filha na unidade de tratamento intensivo, o rosto coberto de esparadrapo alaranjado para manter no lugar a máscara e os tubos que a faziam respirar.
          Reagan tinha 23 anos, Jake, 30. Vinham de famílias mórmons muito unidas, mas distantes. Estavam sozinhos e não tinham resposta para suas perguntas, a não ser o nome imcompreensível da misteriosa síndrome de Piper.
          Nas semanas que se seguiram, Reagan e Jake se sentiram excluídos da vida da filha. Observavam, impotentes, o nível de oxigênio de Piper cair três ou quatro vezes por dia, com a pele ficando azul, o alarme soando - um dos médicos diziam que eram os saltos-mortais da menina. Sofriam quando as enfermeiras não conseguiam achar a veia nas mãos, nos pés e na virilha de Piper e raspavam o cabelinho louro para procurar na cabeça.
          Temiam tocar na filha e, sem querer, deslocar o equipamento de que ela precisava para continuar a vida. Era como se mal lhes pertencesse. 
          "Às vezes, Piper parecia um pontinho numa teia de fios e tubos", diz Reagan. "Era tristíssimo me sentir tão desligada do meu bebê quando ela estava tão completamente ligada a tudo que havia no quarto."
          Todos os amigos faziam as mesmas perguntas: Quando Piper vai respirar por conta própria? Quando irá para casa? Reagan, por fim, parou de atender o telefone.
          Tarde da noite, ligava para Kelly Baker, a irmã mais velha que mora em Atlanta. Kelly se lembra dos soluços de Reagan, convencida de ser a culpada do problema de Piper. Era punição por não dar importância à felicidade, por valorizar demais a beleza superficial, pelo capricho que definira sua vida. "Ela ficou inconsolável", diz Kelly. "Acho que metade da minha solidariedade ia para Piper e metade para minha irmã, que sofria tanto."


          A virada aconteceu quando Piper completou 3 semanas. Ainda pesava menos de um quilo e meio; os médicos mal tinham começado a deixar que Jake e Reagan a pegassem no colo. Certa tarde, Reagan correu para tomar um banho em casa. Jaje estava sozinho quando, de repente, Piper chutou para longe os sapatinhos. Algo na força daqueles pés o espantou.
          "Não sabíamos o que esperar. Ela seria como um vegetal?", explica Jake. "E aí percebi que ela estava pensando: Essas meias estão me incomodando, vou tirá-las. Algo aconteceu na cabeça de Piper, e ela agiu. Foi espantoso."
          Ele pegou o celular e mandou um torpedo para Reagan, que correu de volta para o hospital. "Foi demais", lembra ela. "Um sinal de vida."
          Naquele momento, eles tomaram uma decisão. A felicidade não lhes viria por acaso, eles iriam atrás dela. "Eu poderia perguntar: por que eu?", explica Reagan. "Mas nunca saberia por que ela fora escolhida. Assim, decidi simplesmente ser forte e feliz por todas as pequenas e ternas graças."
          Eles se forçaram a ficar mais tempo no quarto de Piper no hospital. Reagan costurou roupas miúdas que não dançassem no corpo da filha e se vestia com tudo que chamasse a atenção dela: botões brilhantes, óculos grossos. Quando a filha estendeu a mão para suas unhas, Reagan passou a pintá-las de uma nova cor a cada visita: coral, laranja, rosa fluorescente. Ela e Jake ouviam músicas havaianas no celular e liam poemas infantis como se estivessem no palco, com vivas, sotaques e efeitos especiais.
          "Comecei a me sentir mãe de verdade", diz ela. "Era muito gostoso perceber que estava fazendo a coisa certa."
          Quando Piper tinha 4 meses, os médicos inseriram um tubo diretamente na traqueia para que ela ficasse sempre presa ao respirador. Era uma cirurgia arriscada, mas lhe daria mais oxigênio. E teve uma vantagem inesperada: pela primeira vez, os Breinholts conseguiram ver o rosto da filha sem tubos nem esparadrapo.
          Com relutância, começaram a retomar a vida longe de Piper. Reagan voltou a trabalhar em meio expediente e Jake, que já retornara ao emprego, passou a tirar fotos à noite. Juntos treinavam para meias maratonas e jantavam tarde da noite com amigos.
          "Nos grupos de apoio da UTI neonatal, eles enfiam na cabeça que a doença do bebê provoca muita tensão no casamento", diz Reagan. "Ambos nos sentíamos culpados, mas tentamos ao máximo não deixar que isso nos engolisse."
          As doenças graves continuaram a marcar os dois primeiros anos de Piper. Os Breinholts passaram muitas noites observando o peito da menina arfar enquanto seu corpo combatia pneumonias e outras infecções. Ficavam sentados ao seu lado enquanto ela permanecia em coma induzido, com dezenas de furinhos vermelhos de antigas agulhas de soro na pele.
          Ainda assim, agarravam-se a cada sinal de esperança: o momento em que a pequena lhes entregou um cubo, a primeira vez que lhes estendeu os braços. Certo dia, Reagan percebeu que não fingia mais, que não tinha de procurar tanto para achar a felicidade. A felicidade estava ali!
          "Ela ainda é uma menininha muito doente, mas me pergunto se teria crescido tudo isso se não tivéssemos nos esforçado tanto nas pequenas coisas", diz Reagan. " É uma reação em cadeia. Começamos fazendo muita festa com coisas pequenas, e por fim a felicidade chega, realmente."
          O progresso de Piper tem preço. O Hospital Infantil Blythedale não é para tratamento a longo prazo e, para tornar os leitos disponíveis para as crianças que mais precisam, os pacientes são transferidos assim que os médicos avaliam que estão preparados. Jake e Reagan não têm a palavra final sobre a transferência da filha. Embora o plano de saúde dos Breinholts, aliado ao plano governamental Medicaid, cubra o tratamento de Piper, ela pode ser transferida para qualquer hospital com vaga disponível no estado de Nova York (é possível pedir este ou aquele, mas a vaga não é garantida). Não há muito a escolher. Os avanços da medicina permitem que mais crianças sobrevivam a doenças antes consideradas fatais, mas a capacidade de cuidar delas tem crescido pouco. Apenas cinco hospitais do estado estão aptos a receber pacientes pediátricos como Piper. Só um deles fica em Manhattan.
          Quando Piper tinha 3 anos, os Breinholts acharam que ela conseguiria uma vaga no centro localizado em Manhattan. Durante alguns dias, imaginaram Piper morando a poucos quarteirões. Poderiam ver a filha todo dia; quando adoecesse, não precisariam enfrentar o trânsito em pânico. Mas o leito foi para outra criança.
          Em março de 2011, disseram que Piper estava pronta para ser transferida. Havia um leito disponível num hospital de Albany, a 240 quilômetros dali. Chocados, Reagan e Jake pediram ajuda ao serviço social.
          "Não dá para imaginar um sistema que leva a criança para tão longe da família. Já estou cansada de morar longe dela", diz Reagan. "Só queria que a vida fosse mais fácil por algum tempo."
          Eles foram para casa e choraram, se lamentaram e choraram ainda mais. No fim de semana, Reagan e Jake conseguiram conversar sobre Albany sem desmoronar. Decidiram que Reagan pegaria o trem toda sexta-feira de manhã e Jake chegaria no sábado. Piper ficaria bem, disseram um ao outro.
          Então, o inesperado aconteceu. O Hospital Blythedale concordou em adiar a transferência. Em 2012, a unidade de Manhattan vai se mudar para um prédio maior em Yonkers, cidade vizinha. Se Piper fosse para Albany, talvez não tivesse mais chance de conseguir um leito lá. Assim, a equipe clínica de Piper decidiu permitir que ela ficasse até o novo hospital abrir.
          Mais uma vez, houve lágrimas. E, embora não haja garantia de que Piper conseguirá uma vaga no hospital mais próximo, os Breinholts se sentes gratos. Por enquanto, a vida em família está intacta.
          Piper se aconchega no peito de Reagan, os olhos pesados. A mãe se pergunta se a filha combate o sono por medo de acordar e ver que os pais se foram. É uma ideia triste, mas que lembra a Reagan como a filha progrediu. Piper sente saudade dos pais, outro sinal de crescimento da vida familiar.
          A preocupação com dinheiro pesa sobre os Breinholts. Estão pagando o crédito educativo de Jake, e o aluguel do carro para irem ao Blythedale é um fardo pesado. Temem que, se Jake mudar de emprego, o novo plano de saúde considere os problemas de Piper como doença preexistente e não lhes dê cobertura.
          Ainda assim, permitem-se sonhar com lugares aonde levaria a filha, se pudessem: a Utah, para dormir na casa dos avós; à praia, para sentir a areia entre os dedos dos pés. Embora não saibam como pagariam um apartamento que fosse seguro para ela (com elevador, equipamento médico e um gerador de reserva), também o imaginam.
          "Se eu pudesse ter um dia sem máquinas, levaria Piper para passear de bicicleta e faríamos um piquenique", diz Reagan. "Talvez fôssemos ao zoológico e depois jantaríamos no nosso apartamento com todos os amigos, numa festa para Pip."
          Tudo está quieto, a não ser pelo zumbido das máquinas que mantém Piper viva. Os olhos dela se fecham. Reagan se inclina para beijá-la, sentindo o cheiro do xampu do banho que lhes deram horas atrás.
         Por enquanto, basta, foi mais um dia com muita coisa a agradecer: pedrinhas, passos e sons da própria Piper. Chiadinhos que vêm do tubo.
          - Escute, Jake - diz Reagan. - Ela está fazendo esse barulhinho. Deve estar sonhando com alguma coisa muito boa. 
          E os dois se inclinam para vê-la dormir.



Não preciso falar mais nada né????

Abraços

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Dica de Leitura


Bom dia!!!!!

Depois de alguns dias de "férias", voltei para compartilhar novas informações...

E para hoje vai uma dica de leitura: 




Comecei a ler neste final de semana e estou adorando... quem já leu comenta o que achou e quem não leu e se interessa pelo assunto, parece ser uma boa obra!!!!

Espero os comentários!!!

"A leitura alimenta a alma, transforma a capacidade humana e nos liberta do carcere da ignorância" Sérgio Pinácio

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Psicólogo: mas afinal, para que serve?


 
"Mas afinal, para que serve um Psicólogo?" 


Com certeza você já deve ter feito essa pergunta ou, como Psicólogo, já deve ter respondido algumas vezes... Pois é, minha realidade exige que eu tenha a resposta na ponta da língua! 


A resposta mais simples e objetiva é: o Psicólogo é um profissional preparado para ajudar uma pessoa a desenvolver determinado raciocínio de compreensão sobre algo que pode estar causando algum problema. Independente da abordagem com que este profissional trabalha (falarei sobre as abordagens em outro post), ele é dotado de conhecimentos e técnicas que podem ajudar.


Por incrível que pareça, ainda escuto comentários de que "Psicólogo é pra louco" ou "vai que eu vou lá e ele conta da minha vida pra outras pessoas, como vou confiar em alguém que não conheço?" Ainda tenho que desmistificar certos pensamentos e trabalhar com o preconceito... mas aos poucos isso é possível! O maior trabalho é conscientizar as pessoas de que todas as profissões possuem um Código de Ética, que nada mais é do que o compromisso do profissional para com os seus clientes. A seriedade do trabalho é o ponto principal, é o que traz a credibilidade e reflete diretamente na qualidade dos serviços prestados!!!


Fico por aqui... 

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Bem-estar Psicologia






Olá!
Aqui vocês irão encontrar informações sobre o Consultório de Psicologia BEM-ESTAR, bem como curiosidades e passagens interessantes dessa profissão!
Hoje em dia o mercado de trabalho tem exigido profissionais interessados em atualizar e enriquecer seus conhecimentos para oferecer melhor qualidade em seus serviços. 
Sendo assim, o objetivo desta página é trazer curiosidades, artigos, novas idéias, discussões sobre temas polêmicos, enfim, é um espaço para troca de informações sobre diversos temas.

Divirtam-se e participem!!!!